Cuidado de si e a produção de artesãos de vida : narrativas no campo da saúde mental

dc.contributor.advisorLavrador, Maria Cristina Campello
dc.contributor.refereeMachado, Leila Domingues
dc.contributor.refereeAyres, José Ricardo C. M.
dc.date.accessioned2016-08-29T14:09:46Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T14:09:46Z
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/2908
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucionalpor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucionalpor
dc.subject.br-rjbnNarrativa (Retórica)por
dc.subject.cnpqPsicologiapor
dc.subject.udc159.9
dc.titleCuidado de si e a produção de artesãos de vida : narrativas no campo da saúde mentalpor
dc.typemasterThesiseng
dcterms.abstractEste trabalho se construiu em meio à problematizações das práticas no campo da Saúde Mental, considerando o contexto histórico-político da Reforma Psiquiátrica. Norteou as questões trabalhadas nesse estudo, o conceito ferramenta proposto por Michel Foucault, denominado Cuidado de Si. Foucault, baseado nos gregos, propõe pensar o Cuidado de Si como exercício constante, uma atitude para consigo, para com os outros, para com o mundo, uma forma de atenção. A fim de problematizarmos/pensarmos as práticas de atenção disponibilizadas aos usuários dos serviços de saúde mental e tendo como referencial a noção do Cuidado de Si, utilizamos como estratégia metodológica a cartografia. Assim, acompanhamos o cotidiano de um serviço de saúde mental no interior do Espírito Santo. Para contarmos os acontecimentos experienciados, apropriamo-nos da narrativa de Walter Benjamim. As histórias narradas neste estudo nos auxiliaram no exercício de pensarmos acerca do que temos ajudado a construir com nossas práticas profissionais. Que modos de vida têm se constituídos nesses espaços? E para além desses espaços? Que discursos têm permeado e sido construído com essas práticas? Os Encontros que aconteceram no decorrer deste estudo mostram que: pensar o Cuidado de Si como da ordem do relacional, afirmando que todos os participantes da relação sofrem afecções; e que todos estamos implicados de algum modo nas relações que estabelecemos, coloca-se como um desafio para o cotidiano dos serviços, considerando o modo como as relações profissionais têm se estabelecido no atual contexto sócio-econômico-político. Assim, entendemos que se faz necessária, portanto, uma análise das implicações dos sujeitos presentes nas relações e um mapeamento de quais forças-fluxos têm-nas perpassado. E ainda que, a partir dessas análises, é possível estabelecer com os sujeitos com os quais nos relacionamos práticas que potencializem os mesmos e suas vidas. Entendemos que pensar o Cuidado de Si nos serviços de saúde mental e pensar as vidas que ali estão é pensá-las para além daqueles espaços, uma vez que os mesmos necessitam funcionar como dispositivos, ou seja, como disparadores de outros modos de habitar os verbos da vida.por
dcterms.abstractThis work was developed through the problematization of practices in the field of Mental Health, considering the historical and political context of the Psychiatric Reform. The question that guided this study worked was the concept – a tool proposed by Michel Foucault, entitled Self Care , Foucault based on Greek thinking. He proposes Self Care as a constant exercise, as an attitude - for himself, to others, to the world, a form of attention. In order to problematize / think about the care practices available to users of mental health services and taking as reference the notion of Self Care, we have used cartography as a methodological strategy. Thus, we have followed the daily life of a mental health service within Espírito Santo State, Brazil. We have used the narrative of Walter Benjamin to tell about the events experienced. The stories told in this study helped us in the exercise of thinking about what we have helped people to learn with our professional practices. What ways of life have been helped in these spaces? And beyond these spaces? Which speeches have been learned and permeated with these practices? Meetings that have happened during this study showed that: thinking about the Self Care as the relational order, stating that all participants of the relationship suffer affectations, and we are all somehow involved in the relationships we have established, there is such a challenge to the routine of services, considering how professional relationships have been established in the current socio-economic-political. Thus, we believe that is necessary, therefore, an analysis of the implications of the subjects that are present in relationships, and a mapping which has the forces permeate flows. And though these tests can be established with the subjects with which we relate practices that enhance them and their lives. We understand that thinking about the Self Care at the mental health services and consider the lives that are there for them is to think beyond those areas, since they need to act as devices, or as triggers of other ways of living the verbs of life.eng
dcterms.creatorDadalto, Carolina Fonseca
dcterms.formattexteng
dcterms.issued2011-12-15
dcterms.languageporeng
dcterms.subjectCuidado de sipor
dcterms.subjectReforma psiquiátricapor
dcterms.subjectNarrativapor
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_5310_carolina fonseca.pdf
Tamanho:
1.03 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: