O processo de modernização autoritária da agricultura no Espírito Santo : os índios Tupiniquim e Guarani Mbya e a empresa Aracruz Celulose S/A (1967-1983)

dc.contributor.advisor1Moreira, Vânia Maria Losada
dc.contributor.authorLoureiro, Klítia
dc.contributor.referee1Gil, Antônio Carlos Amador
dc.contributor.referee2Cicarone, Celeste
dc.contributor.referee3Mattos, Izabel Missagia de
dc.date.accessioned2016-08-29T14:11:55Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T14:11:55Z
dc.date.issued2006-03-31
dc.description.abstractThis study demonstrates that the establishment of Aracruz Celulose Company in Aracruz municipality, North region of Espírito Santo state, was the result of agrarian politics of Brazilian military dictatorship post-1964. Since its origin there have been several conflicts involving indigenous people versus enterprise and its allies. However, all the political decisions about land conflict were under militaries control. They developed and stimulated many projects of agricultural investment but, at the same time, they avoided any participation of Brazilian society in the discussion about the effects of these plans. The research points out that the installation of the Aracruz Celulose is related to the international, national and regional capitalist dynamic: at international level, due to the fast expansion of foreign trade and the availability of capital for investments and financings; at national level, because the states incentives to agriculture modernization between 1960 and 1980 provoked structural changes in the sector; at regional level, because the military agriculture politics were in accord with the local elite interests that spared no efforts to promote the diversification and/or industrialization of state economy which was still very dependent on the coffee culture until then. The research also indicates that the installation of the Aracruz Celulose in the Aracruz municipality not only changed the possession and the use of the land, but also affected the native population (indigenous community, peasants, ex-slaves, etc.). In the light of these events, it analyses the development of the struggle for ethnic identity recognition of Tupinikin indigenous group and the land conflict in the Brazilian state of Espírito Santo between the 1967’s and 1983, caused by the establishment of Aracruz Celulose Company in 1972.
dc.description.resumoDemonstra que a implantação da empresa Aracruz Celulose S/A (1972) no município de Aracruz, litoral norte do estado do Espírito Santo, é resultado de uma política agrária em consonância com o projeto dos generais-presidentes ao longo da ditadura militar no Brasil, uma vez que as decisões sobre a questão da terra se concentravam em seus gabinetes e que os militares golpistas não só incentivavam os grandes projetos de investimentos agroindustriais, como também impediam a maior participação da sociedade brasileira na discussão sobre as conseqüências desses empreendimentos. Esclarece que a instalação da Aracruz Celulose é resultante de fatores relacionados à dinâmica capitalista internacional, nacional e estadual: em âmbito internacional, por ser este um contexto favorável, devido à expansão acelerada do comércio internacional e da disponibilidade de capitais para investimento e financiamento; em âmbito nacional, porque os incentivos estatais à modernização da agricultura no período entre 1960 e 1980 provocaram mudanças estruturais no setor; em âmbito estadual, porque a política fundiária dos governos militares veio ao encontro dos interesses da elite local, que, para promover a diversificação e/ou industrialização da economia estadual, até então demasiadamente dependente da cultura do café, não poupou esforços para atingir seus objetivos. Destaca que a instalação da Aracruz Celulose no município de Aracruz não só alterou significativamente o padrão de posse e de uso da terra, como também atingiu sobremaneira as populações preexistentes (comunidades indígenas, remanescentes de quilombos, pequenos agricultores, posseiros). À luz desses acontecimentos, busca analisar o desenvolvimento da luta pelo reconhecimento étnico dos índios Tupinikin e do conflito pela posse das terras indígenas Tupinikin e Guarani Mbya, desencadeados pela implantação da indústria de celulose no município de Aracruz, entre os anos de 1967 a 1983.
dc.formatText
dc.identifier.citationLOUREIRO, Klítia. O processo de modernização autoritária da agricultura no Espírito Santo : os índios Tupiniquim e Guarani Mbya e a empresa Aracruz Celulose S/A (1967-1983). 2006. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2006.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/3407
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em História
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em História
dc.rightsopen access
dc.subjectIndigenous land conflicteng
dc.subjectEthnic identityeng
dc.subjectAracruz Celulosepor
dc.subjectPosse de terras indígenas - conflitospor
dc.subjectIdentidade étnicapor
dc.subject.br-rjbnAracruz Celulose
dc.subject.br-rjbnÍndios Guarani - Identidade étnica
dc.subject.br-rjbnÍndios Guarani - Posse da terra
dc.subject.br-rjbnÍndios Tupinikin - Identidade étnica
dc.subject.br-rjbnÍndios Tupinikin - Posse da terra
dc.subject.cnpqHistória
dc.subject.udc93/99
dc.titleO processo de modernização autoritária da agricultura no Espírito Santo : os índios Tupiniquim e Guarani Mbya e a empresa Aracruz Celulose S/A (1967-1983)
dc.typemasterThesis
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