Assumindo novas identidades: resistência indígena no litoral sul do Espírito Santo (século XVIII)

dc.contributor.advisor1Bentivoglio, Julio César
dc.contributor.authorBourguignon, Leonardo Nascimento
dc.contributor.referee1Leite, Juçara Luzia
dc.contributor.referee2Cunha, Marcelo Durão Rodrigues da
dc.contributor.referee3Goularte, Rodrigo da Silva
dc.contributor.referee4Mattos, Sonia Missagia
dc.date.accessioned2018-08-01T23:45:07Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:45:07Z
dc.date.issued2018-05-11
dc.description.abstractDuring the first half of the 16th Century, indigenous resistance in the Captaincy of Espírito Santo, forced the Portuguese Crown to adopt a new colonizing policy, symbolized by the sending of Jesuits to America. In this context, were there created in the south of Espírito Santo, the missions of Guaraparim and Iriritiba, the current city of Anchieta. In this last one, the gravity and amplitude of a series of uprisings initiated in the year 1742 left startling civil and religious authorities. Inspired by the actions developed at these events and at other times by the different indigenous ethnic groups in that locality and those who lived in their surroundings, we defend the hypothesis that to survive all the transformations represented by colonization, those individuals reinvented themselves repeatedly, creating and assuming different identities in order to assure their interests. We also try to demonstrate, by reading the depositions of Indians and settlers rendered to a judicial processes in 1761, organized by the Inquisition against the Jesuits, and in the clues printed in the sources produced by the colonial power, that in these spaces there was a process of mutual influence that, the Indians beyond, transformed Brazilians, Portuguese and other non-Indians who lived and constituted, in a process of ethnogenesis, new types of societies.
dc.description.abstractEn la primera mitad del siglo XVI, la resistencia indígena en la capitanía del Espíritu Santo, obligó a la corona portuguesa a adoptar una nueva política colonial, simbolizada mediante el envío de jesuitas de América. En ese contexto se crearon, en el sur de Espírito Santo, las misiones de Guaraparim e Iriritiba, actual ciudad de Anchieta. En esta última, la gravedad y amplitud de una serie de levantes iniciados en el año 1742 dejaron sobresaltadas autoridades civiles y religiosas. Inspirados en las acciones desarrolladas en estos eventos y en otros momentos por las diferentes etnias indígenas pobladas en aquella localidad y los que vivían en su entorno, defendemos la hipótesis de que para sobrevivir a todas las transformaciones representadas por la colonización, esos individuos se reinventaron repetidas veces, creando y creando asumiendo diferentes identidades a fin de asegurar sus intereses. En el caso de los indígenas y colonos prestados a una devassa en 1761, organizada por el Santo Oficio contra los jesuitas, y en las pistas impresas en las fuentes producidas por el poder colonial, que en estas áreas se produjo un proceso de influencia mutua que, además de los indios, volvió brasileños, portugueses y otros no-indios que vivían y se formó en un proceso de etnogénesis, nuevos tipos de sociedadesspa
dc.description.resumoNa primeira metade do século XVI, a resistência indígena na capitania do Espírito Santo, obrigou a Coroa Portuguesa a adotar uma nova política colonizadora, simbolizada pelo envio de jesuítas para a América. Nesse contexto foram criadas, no sul do Espírito Santo, as missões de Guaraparim e Iriritiba, atual cidade de Anchieta. Nesta última, a gravidade e amplitude de uma série de levantes iniciados no ano de 1742 deixaram sobressaltadas autoridades civis e religiosas. Inspirados nas ações desenvolvidas nestes eventos e em outros momentos pelas diferentes etnias indígenas aldeadas naquela localidade e os que viviam em seu entorno, defendemos a hipótese de que para sobreviver a todas as transformações representadas pela colonização, aqueles indivíduos reinventaram-se repetidas vezes, criando e assumindo diferentes identidades a fim de assegurar seus interesses. Procuramos ainda demonstrar, lendo os depoimentos de indígenas e colonos prestados para uma devassa em 1761, organizada pelo Santo Ofício contra os jesuítas, e nas pistas impressas nas fontes produzidas pelo poder colonial, que nesses espaços houve um processo de influência mútua que, além dos índios, transformou brasileiros, portugueses e outros não índios que viveram e constituíram, em um processo de etnogênese, novos tipos de sociedades
dc.formatText
dc.identifier.citationBOURGUIGNON, Leonardo Nascimento. Assumindo novas identidades: resistência indígena no litoral sul do Espírito Santo (século XVIII). 2018. 283 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2018.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9309
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em História
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em História
dc.rightsopen access
dc.subjectIndigenous peopleseng
dc.subjectIriritibapor
dc.subjectSouth coast of the Espirito Santo captaincyeng
dc.subjectPovos indígenaspor
dc.subjectResistanceeng
dc.subjectPueblos indígenasspa
dc.subjectLitoral Sul da capitania do Espírito Santopor
dc.subjectLitoral Sur de la capitanía del Espírito Santospa
dc.subject.br-rjbnÍndios
dc.subject.br-rjbnResistência ao governo
dc.subject.br-rjbnAldeias indígenas
dc.subject.br-rjbnEspírito Santo (Estado) - História - Séc. XVIII
dc.subject.br-rjbnAnchieta (ES)
dc.subject.cnpqHistória
dc.subject.udc93/99
dc.titleAssumindo novas identidades: resistência indígena no litoral sul do Espírito Santo (século XVIII)
dc.typedoctoralThesis
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