A sátira aos mecanismos biopolíticos na tetralogia obscena de Hilda Hilst

dc.contributor.advisor1Santos, Vitor Cei
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000167563236
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3944677310190316
dc.contributor.authorRocha, Carlos Alexandre da Silva
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-1705-1851
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4502786492430877
dc.contributor.referee1Salgueiro, Wilberth Claython Ferreira
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000000338174738
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4872315380917914
dc.contributor.referee2Araujo, Rosanne Bezerra de
dc.contributor.referee3Nathanailidis, Andressa Zoi
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3371274869641421
dc.contributor.referee4Santos, Fernando Simplicio dos
dc.contributor.referee5Fermino, Ricardo Lisias Aidar
dc.contributor.referee6Jara, Debora de Fatima Einhardt
dc.date.accessioned2024-05-29T20:55:40Z
dc.date.available2024-05-29T20:55:40Z
dc.date.issued2023-12-13
dc.description.abstractIn 1989, Hilda Hilst announced that she would stop producing serious literature and that she would write pornographic and obscene books; in 1990, she released O caderno rosa de Lori Lamby, the first book that made up her obscene tetralogy, followed by Contos d'escárnio & textos grotescos, from 1990, Letters from a seducer, from 1991, and Bufólicas, from 1992, the only one in verse. In these works, the author, based on satire, mocks and lays bare the confessional biopower. Thus, this thesis has as its corpus Hilst's obscene tetralogy, in which there is the lowering of sovereign and disciplinary biopower, studied by Michel Foucault ([1984], 2001), and the mechanisms of power of the control society, enunciated by Gilles Deleuze ([1995] 2013). By highlighting the use of confession in the narration of the narrators Lori, Karl, Crasso and the auric figures of Bufólicas, Hilst undermines this technology of power, demonstrating, in a way, that her project would have the function of satirizing the pornographic and confessional genre marketed at the time of publications. In this sense, the work is a theoretical study that analyzes the satire on biopower present in the obscene tetralogy, relating it to the notions of sovereign, disciplinary society and control, under the aim of the reflections on the subject of Achile Mbembe (2018), Vladimir Propp ([1976] 1992), Linda Hutcheon ([1984] 1985) and Henri Bergson ([1941] 1987), in addition to the previously mentioned theorists. The objective is to investigate how satire is carried out in the obscene tetralogy and how Hilda Hilst composes a set of works in which confession satirizes the very act of mapping oneself in front of the world.
dc.description.resumoEm 1989, Hilda Hilst anuncia que deixará de produzir literatura séria e que escreveria livros pornográficos e obscenos; em 1990, lança O caderno rosa de Lori Lamby, o primeiro livro que compõe sua tetralogia obscena, sendo seguido por Contos d’escárnio & textos grotescos, de 1990, Cartas de um sedutor, de 1991, e Bufólicas, de 1992, o único em versos. Nessas obras, a autora, a partir da sátira, zomba e desnuda o biopoder confessional. Sendo assim, este trabalho tem como corpus a tetralogia obscena de Hilst, na qual há o rebaixamento do biopoder soberano e disciplinar, estudados por Michel Foucault ([1984], 2001), e dos mecanismos de poder da sociedade do controle, enunciados por Gilles Deleuze ([1995] 2013). Ao evidenciar o uso da confissão na narração das personagens narradoras Lori, Karl, Crasso e as figuras áulicas de Bufólicas, Hilst avacalha essa tecnologia de poder, e o seu projeto efetua a sátira do gênero pornográfico e confessional comercializado na época das publicações. Nesse sentido, o trabalho é um estudo teórico que analisa a sátira ao biopoder presente na tetralogia obscena, relacionando-a às noções de sociedade soberana, disciplinar e do controle, sob a mira das reflexões de Achile Mbembe (2018), Vladímir Propp ([1976] 1992), Linda Hutcheon ([1984] 1985) e Henri Bergson ([1941] 1987), além dos teóricos anteriormente citados. O objetivo é investigar como a sátira se realiza na tetralogia obscena e como Hilda Hilst compõe um conjunto de obras em que a confissão satiriza o próprio ato de mapear-se diante do mundo.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/12686
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Letras
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras
dc.rightsopen access
dc.subjectNarrativa brasileira contemporânea – Hilda Hilst
dc.subjectSátira
dc.subjectBiopoder
dc.subject.cnpqLetras
dc.titleA sátira aos mecanismos biopolíticos na tetralogia obscena de Hilda Hilst
dc.typedoctoralThesis
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