Geografia e Fenomenologia: da Epistemologização da Ontologia À “Questão da Técnica” em Martin Heidegger

bibo.pageEnd157
dc.contributor.advisor1Reis, Luis Carlos Tosta dos
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2832-4299
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4409020746199511
dc.contributor.authorSantos, Josimar Monteiro
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0001-6694-0247
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9475969741693571
dc.contributor.referee1Robaina, Igor Martins Medeiros
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2188-5245
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5597776164559444
dc.contributor.referee2Nogueira, Carlo Eugênio
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-2863-4593
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6048622744091377
dc.contributor.referee3Silva, Aldo Aloísio Dantas da
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-1381-5669
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7256935171597850
dc.contributor.referee4Bassani, Izabela Dolores Cebin
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0002-1765-6642
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5570788003798696
dc.date.accessioned2024-06-18T14:22:38Z
dc.date.available2024-06-18T14:22:38Z
dc.date.issued2024-03-01
dc.description.abstractThe thesis concerns the relationship between ontology and epistemology in Geography. The issue within this relationship resides in a critical examination of how ontology has been assimilated into geographical science. This reading is based on the distinction, established by Martin Heidegger, between ontology and epistemology because, for the philosopher, one should not be confused with the other. Based on this distinction, it is argued that the difference between the two was not taken into account by geographers when starting in the 1970s, they began to discuss the issue of the ontological foundation of Geography. These debates began in the context of the epistemological renewal of this science, promoted by critical geography and humanistic geography. For this thesis, ontological reflection, both in critical geography and humanistic geography, depended on the epistemological renewal in geographical sciences. This indicates that ontology was assimilated into Geography to substantiate previously established theoretical positions. This pattern of ontological assimilation in geographical science, guided by an epistemological interpretation, is termed in this thesis as the 'epistemologization of ontology,' signifying the subordination of ontological questions to epistemological issues. Therefore, this thesis aims to contribute to the 'rehabilitation' of the ontological inquiry of Geography. In these terms, the need to revisit the question of the ontological foundation of Geography becomes imperative, much as Heidegger sought to revisit the question of being in “Being and Time”. This reexamination corresponds, within the narrower scope of geographical science, to the project of “rehabilitating” the issue of the ontological foundation of Geography, specifically designating the investigation of its “ontological-existential foundations”. This charges the geographer with the task of adopting the guidelines of the phenomenological method, as expressed by Heidegger through the analysis of Dasein, as a means of accessing the question of being. In this sense, the investigation of the “ontologicalexistential foundations” of Geography is directed towards the existential being-in and the existential spatiality of Dasein, leading the thesis to inquire into the manner in which Dasein, this being that we all are, is immediately and most of the time, in its fallen everydayness (our historical world). In turn, this question prompted an “ontological turn” in the thesis, as it directed the research toward Heidegger's reflection on the “question of technique”. At this juncture, the work proposed a phenomenological interpretation of the technical phenomenon as an alternative to broaden the philosophical foundation of technology in geographical science and, consequently, the understanding of geographical space.
dc.description.resumoA tese aborda a relação entre ontologia e epistemologia na Geografia. A problemática dessa relação reside numa leitura crítica do modo como a ontologia foi assimilada na ciência geográfica. Essa leitura se baseia na diferença, estabelecida por Martin Heidegger, entre ontologia e epistemologia, pois para o filósofo, uma não se confunde com a outra. Com base nesta distinção, argumenta-se que a diferença entre ambas não foi considerada pelos geógrafos, quando, a partir da década de 1970, começaram a debater o problema da fundamentação ontológica da Geografia. Esses debates tiveram início no contexto da renovação epistemológica dessa ciência, promovida pela Geografia crítica e pela Geografia humanista. Para os fins desta tese, a reflexão ontológica, seja da Geografia crítica, seja da Geografia humanista, foi tributária da renovação epistemológica da ciência geográfica. Isso indica que a ontologia foi assimilada na Geografia para fundamentar posições teóricas previamente estabelecidas. Esse padrão de assimilação da ontologia na ciência geográfica, orientado por uma interpretação epistemológica, é nomeado nesta tese epistemologização da ontologia, tendo como significado a subordinação da questão ontológica a problemática epistemológica. Por isso esta tese objetiva contribuir com a “reabilitação” da investigação ontológica da Geografia. Nesses termos, o que se impõe é a necessidade de retomada do problema da fundamentação ontológica da Geografia, tal como Heidegger visou retomar a questão do ser em “Ser e tempo”. Essa retomada corresponde, no âmbito mais restrito da ciência geográfica, ao projeto de “reabilitação” do problema da fundamentação ontológica da Geografia, designando propriamente a investigação das suas “bases ontológico-existenciais”. Isso incumbe o geógrafo da tarefa de assumir as diretrizes do método fenomenológico, expressa por Heidegger por meio da analítica do ser-aí, como via de acesso à questão do ser. Nesse sentido, a investigação das “bases ontológicoexistenciais” da Geografia direciona-se ao existencial ser-em e a espacialidade existencial do ser-aí, conduzindo a tese à pergunta pelo modo com o qual o ser-aí, esse ente que todos somos, é de imediato e na maioria das vezes, em sua cotidianidade decaída (nosso mundo histórico). Por sua vez, essa pergunta promoveu uma “virada ontológica” na tese, tendo em vista que direcionou a pesquisa para a reflexão heideggeriana sobre a “questão da técnica”, nesse momento, o trabalho propôs uma interpretação fenomenológica do fenômeno técnico como uma alternativa para ampliar a base filosófica da técnica na ciência geográfica e, consequentemente, da compreensão do espaço geográfico.
dc.description.sponsorshipAgência(s) de fomento
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/17373
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Geografia
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia
dc.rightsopen access
dc.subjectGeografia
dc.subjectontologia
dc.subjectMartin Heidegger
dc.subjectfenômeno técnico
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqÁrea(s) do conhecimento do documento (Tabela CNPq)
dc.titleGeografia e Fenomenologia: da Epistemologização da Ontologia À “Questão da Técnica” em Martin Heidegger
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typedoctoralThesis
foaf.mboxemail@ufes.br
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