Na onda da uberização do trabalho: as percepções em rede dos entregadores por aplicativos

dc.contributor.advisor1Colombi, Ana Paula Fregnani
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/000-0002-5918-4006
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1432498628851463
dc.contributor.authorSantos, Artur de Andrade
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0005-3626-7035
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1501327761598197
dc.contributor.referee1Souza, Rafael Bellan Rodrigues de
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-0165-2927
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1371774110792347
dc.contributor.referee2Franco, David Silva
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-0108-431X
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5978242608374443
dc.date.accessioned2025-09-10T23:53:03Z
dc.date.available2025-09-10T23:53:03Z
dc.date.issued2024-05-27
dc.description.abstractThis paper aims to analyze the perceptions of iFood delivery drivers/influencers about their work, based on the videos they publish on their YouTube channels, in order to reflect on working conditions, management practices and grievances. Nowadays, digital platforms have taken on the role of work intermediaries, driving the emergence of app-based work. These platforms have largely replaced human management with algorithmic management, highlighting the intensification of machines in the production and control of work. In this context, based on the content produced by couriers/influencers on YouTube, the investigation revealed how they are involved in the narrative of de-si entrepreneurship and labor flexibility promoted by iFood, which portrays app-based work as endowed with autonomy and freedom in contrast to the rigidity of the CLT, which they reject. However, the management practices of the app-company aim to intensify production processes, limiting the autonomy of delivery workers. Thus, we observe a contradictory movement between, on the one hand, reinforcing the autonomy of the profession to the point of relieving the companies of responsibility in the moments of uncertainty and violence involved in the work routine, but, on the other hand, recognizing control and management practices that make them “slaves” of the companies and make them recognize and legitimize collective resistance actions, even if they say they are against the unions. These contradictions indicate that this is a harsh reality marked by precarious work and life, but that it is still in dispute. After all, even though capital - represented here by iFood - has the power to ideologically convince people of the autonomous dimension of the profession, the workers demonstrate the ability to recognize precariousness as the rule and flexibility as a promise
dc.description.resumoEste trabalho tem como objetivo analisar as percepções dos entregadores/influenciadores do iFood sobre sua atividade de trabalho, com base nos vídeos que publicam em seus canais no YouTube, visando refletir sobre as condições de trabalho, as práticas gerenciais e as reivindicações. Na atualidade, as plataformas digitais assumem o papel de intermediadoras do trabalho, impulsionando o surgimento do trabalho por aplicativo. Essas plataformas substituem em grande medida a gestão humana pela algorítmica, evidenciando a intensificação das máquinas na produção e no controle do trabalho. Nesse contexto, a partir dos conteúdos produzidos pelos entregadores/influenciadores no YouTube, a investigação revelou como eles são envolvidos na narrativa do empreendedorismo de-si e da flexibilidade laboral promovida pelo iFood, que retrata o trabalho por aplicativo como dotado de autonomia e liberdade em contraste com a rigidez da CLT, rejeitada por eles. No entanto, as práticas gerenciais da empresa-aplicativo visam intensificar os processos produtivos, limitando a autonomia dos entregadores. Assim, observamos um movimento contraditório entre, por um lado, reforçar a autonomia da profissão a ponto de desresponsabilizar as empresas nos momentos de incerteza e violência envolvidos na rotina de trabalho, mas, por outro lado, reconhecer práticas de controle e gerenciamento que os tornam “escravos” das empresas e os fazem reconhecer e legitimar as ações coletivas de resistência, ainda que se digam contra os sindicatos. Essas contradições indicam que se trata de uma dura realidade marcada pela precariedade do trabalho e vida, mas que ainda está em disputa. Afinal, mesmo que o capital – representado aqui pelo iFood – tenha poder de convencimento ideológico em torno da dimensão autônoma da profissão, os trabalhadores demonstram capacidade de reconhecer a precariedade como regra e a flexibilidade como promessa 
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/20370
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Política Social
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Jurídicas e Econômicas
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Política Social
dc.rightsUberização do trabalho
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectPlataformização do trabalho
dc.subjectEntregadores por aplicativo
dc.subjectEntregadores/influenciadores
dc.subjectTrabalho por aplicativo
dc.subjectUberization of work
dc.subjectPlatformization of work
dc.subjectApp-based deliverers
dc.subjectDeliverers/influencers
dc.subjectApp-based work
dc.subject.cnpqServiço Social
dc.titleNa onda da uberização do trabalho: as percepções em rede dos entregadores por aplicativos
dc.typemasterThesis
foaf.mboxemail@ufes.br
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