"Não é só vender, é passar a história negra" : um estudo com afroempreendedores capixabas

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dc.contributor.advisor1Amaro, Rubens de Araújo
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000341833562
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7808207241810280
dc.contributor.authorOliveira, Lorrara Silvya Imagawa de
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-1836-6572
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4226616517647535
dc.contributor.referee1Rosa, Alexandre Reis
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000000306197433
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0211829376571921
dc.contributor.referee2Coelho Júnior, Pedro Jaime de
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-9292-220X
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0682311806037694
dc.date.accessioned2024-05-30T00:49:06Z
dc.date.available2024-05-30T00:49:06Z
dc.date.issued2020-03-27
dc.description.abstractThe purpose of this study was to analyze how Afro-entrepreneurs in Espírito Santo undertake to understand some relations between race and entrepreneurship.To achieve this goal, I used a theoretical approach on race relations in the Brazilian context and on Afro-entrepreneurship. Methodologically, I used the descriptive qualitative approach. The data were produced in conjunction with six Afroentrepreneurs living in Espírito Santo, based on participant observations and semistructured interviews. For data analysis, I used interpretative narrative analysis. The main research results show that Afro-entrepreneurs can be configured as social entrepreneurs; they undertake out of necessity, accumulate more than one source of income, work in excessive hours, studied in public schools, live in peripheral neighborhoods and have informal businesses. Afro-entrepreneurs have, based on their products and services, disseminating knowledge related to their Afro-Brazilian ancestry. The pride in being black is present in several moments of the reports produced in this study. The relationship with the job market has been reconfigured within Afro-entrepreneurship, moving from a "hard area" to a "black space" where entrepreneurs are valued by their clients who seek them by identification. Difficulties, limitations and strategies are reported in this context. From a study, we realized that it is urgent to think about actions that increase the insertion and permanence of black men and women in schools, universities and in the labor market. The limitations of this study are concentrated in regional and temporal terms. As a research delimitation, we do not address gender intersectionality. It appears as possibilities for future research the deepening of other issues experienced by Afro-entrepreneurs based on the intersectionality of race, class and gender
dc.description.resumoA proposta deste estudo foi analisar como empreendem os afroempreendedores capixabas para compreender algumas relações entre raça e empreendedorismo. Para alcançar esse objetivo utilizei um aporte teórico sobre as relações raciais no contexto brasileiro e sobre o afroempreendedorismo. Metodologicamente, utilizei a abordagem qualitativa descritiva. Os dados foram produzidos em conjunto com seis afroempreendedores residentes do Espírito Santo, a partir de observações participantes e entrevistas semiestruturadas. Para análise de dados, utilizei a análise interpretativa de narrativas. Os principais resultados de pesquisam mostram que os afroempreendedores podem ser configurados como empreendedores sociais; empreendem por necessidade, acumulam mais de uma fonte de renda, trabalham em cargas horárias excessivas, estudaram em escolas públicas, moram em bairros periféricos e tem negócios informais. Os afroempreendedores têm, a partir de seus produtos e serviços, disseminando conhecimentos ligados à sua ancestralidade afro-brasileira. O orgulho em ser negro está presente em vários momentos dos relatos produzidos nesse estudo. A relação com o mercado de trabalho tem se reconfigurado dentro do afroempreendedorismo, passando de uma “área dura” para um “espaço negro” onde os empreendedores são valorizados por seus clientes que os procuram por identificação. Dificuldades, limitações e estratégias são relatadas nesse contexto. A partir de estudo, percebemos que é urgente pensar em ações que aumentem a inserção e a permanência de homens e mulheres negras nas escolas, nas universidades e no mercado de trabalho. As limitações desse estudo se concentram em termos regionais e temporais. Como delimitação de pesquisa não abordamos a interseccionalidade de gênero. Surge como possibilidades de pesquisas futuras o aprofundamento em outras questões vivenciadas pelos afroempreendedores a partir da interseccionalidade de raça, classe e gênero
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/14358
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Administração
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Jurídicas e Econômicas
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administração
dc.rightsopen access
dc.subjectAfroempreendedorismo
dc.subjectEmpreendedorismo social
dc.subjectEspírito Santo (Estado)
dc.subjectNegros
dc.subjectRaça
dc.subjectAfro-entrepreneurship
dc.subjectSocial entrepreneurship
dc.subjectBlack people
dc.subjectRace
dc.subject.cnpqAdministração
dc.title"Não é só vender, é passar a história negra" : um estudo com afroempreendedores capixabas
dc.title.alternativeNão é só vender, é passar a história negra : um estudo com afroempreendedores capixabas
dc.typemasterThesis
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