Educação bicha: uma a(na[l])rqueologia da diversidade sexual

dc.contributor.advisorBarros, Maria Elizabeth Barros de
dc.contributor.refereeRodrigues, Alexsandro
dc.contributor.refereeFerraço, Carlos Eduardo
dc.contributor.refereeRodrigues, Heliana de Barros Conde
dc.contributor.refereeNardi, Henrique Caetano
dc.contributor.refereePinel, Hiran
dc.contributor.refereeDuarte, Marco José de Oliveira
dc.date.accessioned2018-08-01T23:31:19Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:31:19Z
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8550
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseDoutorado em Educaçãopor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopor
dc.subjectSexual diversityeng
dc.subject.br-rjbnDiferença (Filosofia)por
dc.subject.br-rjbnEducaçãopor
dc.subject.br-rjbnHomossexuais masculinospor
dc.subject.br-rjbnHomossexualismo e educaçãopor
dc.subject.br-rjbnMulticulturalismopor
dc.subject.br-rjbnSubjetividadepor
dc.subject.cnpqEducação
dc.subject.udc37
dc.titleEducação bicha: uma a(na[l])rqueologia da diversidade sexualpor
dc.typedoctoralThesisen
dcterms.abstractUma série de breves ensaios visa construir a bicha como uma personagem conceitual, para que se possa propor uma educação bicha. Os ensaios movimentam-se no sentido de fazer a bicha escapar à lógica identitária da representação, hegemônica nos movimentos de diversidade sexual. A filosofia da diferença de Gilles Deleuze funciona como um suporte para operar uma esquizoanálise da bicha, que é abordada como devir e como analisador que possibilita pensar diferentemente. Apresenta-se o confronto da bicha com as personagens homossexual, gay e queer, construídas coletivamente. Foca-se o combate à bicha durante a emergência da figura do gay no Brasil do final da década de 1970. Neste momento, o conflito se instaurou nos planos acadêmico-científico, onde o conceito de bicha é preterido em relação ao de homossexual ou gay, e político-cultural, de modo que os primeiros grupos homossexuais organizados no Brasil começam o ataque à bicha como estereótipo e preconceito. O percurso do pensamento onde a bicha se inscreve e se desenvolve, concentrando-se nos anos 1980, é traçado em torno das obras de Peter Fry, Néstor Perlongher, Herbert Daniel, Madame Satã e Waldo Motta. Promovem-se interferências nos conceitos de sexualidade e gênero. Propõe-se a produção da bicha por meio da interpelação como agenciamento de desidentificação. A produção histórica da travesti brasileira como bicha prostituinte é discutida tendo como referência a batalha nas ruas feita escola da vida, ou seja, territórios coletivos de trabalho sexual onde acontece a formação da travesti pelo trabalho. Trata-se das tensões ou problemas constituintes da experiência travesti, recusando a perspectiva de uma compreensão coerente e lógica. Apresentam-se os anti-princípios que marcam o percurso da pesquisa. Encerra-se a tese com um pequeno conjunto de narrativas que problematizam as práticas educacionais a partir da bicha.por
dcterms.abstractA series of short papers aims to build the bicha as a conceptual character, in order to be able to propose a bicha education. These papers move towards the escaping from a representational logical identity, which is tends to be hegemonic in sexual diversity movements. Gilles Deleuze’s philosophy of difference works as a holder that operates a schizo-analysis of the bicha who is approached as a becoming and as an analyzer which makes the different thinking possible. Present the bicha’s confrontation to the homosexual, gay and queer characters who are built collectively. It focuses on fighting towards the bicha during the emergency of the gay figure in Brazil at the end of the 70s. At his time, the conflict was initiated in the academicscientific plans, where the bicha concept is diminished comparing to the homosexual or even the gay, also in the political-cultural field, since the earlier organized homosexual groups started to attack the bicha as stereotype and prejudice. The route of thinking where the bicha enrolls and develops itself happens during the 80s. It is outlined in the Peter Fry’s, Néstor Perlongher’s, Herbert Daniel’s, Madame Satã’s and Waldo Motta’s work. Interferences in the concepts of sexuality and gender have been promoted. It is proposed the production of the bicha through interpellation as assemblage of misidentification. The historic production of the brazilian travesti as the prostitute bicha is discussed having the street battle for life as reference, so, they are collective sexual work territories where the travesti is forged by this kind of work. It deals with tensions and issues that constitute the travesti experience. It denies the perspective of a coherent and logical comprehension. It presents the anti-principles that define the research path. The thesis ends up on a small set of narratives that problematize the educational practices from the bicha perspective.eng
dcterms.creatorZamboni, Jésio
dcterms.formattextpor
dcterms.issued2016-02-29
dcterms.languagepor
dcterms.subjectBichapor
dcterms.subjectDiversidade sexualpor
dcterms.subjectEducationeng
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_9475_Educação Bicha [ TESE ].pdf
Tamanho:
986.49 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: