Propostas e práticas de alfabetização em uma turma de segundo ano do ensino fundamental no município de Vila Velha/ES

dc.contributor.advisor1Gontijo, Cláudia Maria Mendes
dc.contributor.authorStieg, Vanildo
dc.contributor.referee1Pérez, Carmen Lúcia Vidal
dc.contributor.referee2Geraldi, João Wanderley
dc.contributor.referee3Rebouças, Moema Lúcia Martins
dc.contributor.referee4Schwartz, Cleonara Maria
dc.date.accessioned2016-08-29T11:03:40Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T11:03:40Z
dc.date.issued2012-05-07
dc.description.abstractThis research is configured of a study-case, which main hypothesis was the idea that the use of the term or perspective of literacy, by the official discourse (MEC), represented the possibility of conciliation between the constructivists ideas and the ones defended by the followers of the “old” literacy methods, both for what is about literacy practices and to what refers to the field of political decisions as well. Having such hypothesis as background, two actions were developed: a) a field research that aimed at analyzing the alphabetization practices (in time of literacy) that have been concretized throughout the school year of 2010, in a second grade group of the public municipal elementary school in the city of Vila Velha, State of Espírito Santo; and b) a discussion about the literacy proposals that were admitted and proclaimed by the official discourse (MEC), in the period between 1990-2009, intending to verify how and for what political purpose(s) such discourse treated and/or has been treating the teaching of reading and writing and nowadays it is characterized as literacy? Regarding the investigation developed concerning the teacher’s practices, it is inferred that our research hypothesis was partially proved, because only in the period of recovering learning, in the end of the school year, that it is possible to observe the teacher working with the children the activities that are referred to the work with words. Those activities goals were to work the gaps identified (by the Teacher) in the literacy process, that is, in the domain of the alphabetic writing. This moment, the work developed indicated that there is activities/proposals maintenance arising from the way the constructivists think about teaching and learning. However, it was not observed, as proposed by the phonic method defenders, the systematic work with syllables and phonemes. Regarding the analysis of the MEC official speech our hypothesis is proved in its totality, because it is seen during the decades of 2000- 2010, from north to south of Brazil, acceptances of constructivist literacy proposals and the ones based on the phonic method, by the Federal, State and municipal realms. The presence of literacy perspective conciliations in our country helps us think that MEC treated (has been treating) the teaching of reading and writing, in literacy times, as a product, as goods. Why? Just by the fact of being consistent with the intentionality of the world economy about our school/country. Until 2022 Brazil needs to prove that has complied (more) one of the main items of the neoliberal agenda, that is: to present to all instances of the world economy a Ideb 6, 0. A quantitative objective/data that seems not to have any improvements for the Brazilian school, since it was not proclaimed, by the official speech, in the beginning of the previous decade. Literacy fit perfectly in this direction, because it intends to form minimally readers and writers, enough so that they do the evaluations that may put the Brazilian businessman in evidence before the world economy discussions. In this context it is idealized, through literacy, the constitution of literate functional.eng
dc.description.resumoEsta pesquisa configura-se em de um estudo de caso que teve como hipótese central a ideia de que a adoção do termo ou perspectiva do letramento, por parte do discurso oficial (MEC), representou a possibilidade de conciliação entre as ideias construtivistas e as defendidas pelos seguidores dos antigos métodos de alfabetização, tanto no tocante às práticas de alfabetização quanto no que se refere ao campo das decisões políticas. Tendo como pano de fundo tal hipótese, desenvolvemos duas ações, a saber: a) uma pesquisa de campo que teve como objetivo analisar as práticas de alfabetização (em tempo de letramento) que se concretizaram ao longo do ano letivo de 2010, em uma classe do 2º ano do ensino fundamental de uma escola pertencente à rede pública municipal de educação de Vila Velha/ES e, b) uma discussão em torno das propostas de alfabetização assumidas e proclamadas pelo discurso oficial (MEC), no período compreendido entre 1990-2009, buscando verificar como e com que finalidade(s) política(s) tal discurso tratou e/ou tem tratado o ensino da leitura e da escrita, chegando a caracterizá-lo, na atualidade, como letramento? No tocante a investigação desenvolvida em torno das práticas da professora, inferimos que nossa hipótese de pesquisa foi comprovada em partes, pois somente no período de recuperação da aprendizagem, no final do ano letivo, é que vemos a professora trabalhando com as crianças atividades que se remeteram ao trabalho com a palavra. Essas atividades tinham o objetivo de trabalhar lacunas identificadas (pela professora) na alfabetização, ou seja, no domínio da escrita alfabética. O trabalho desenvolvido, nesse momento, demonstrou que há manutenção de atividades/propostas advindas do modo como os construtivistas pensam o ensino e a aprendizagem. No entanto, não observamos, como propõem os defensores do método fônico, o trabalho sistemático com sílabas e fonemas. No tocante a análise do discurso oficial do MEC nossa hipótese é comprovada em sua totalidade, pois vemos durante a década de 2000-2010, de norte ao sul do Brasil aceites de propostas de alfabetização construtivistas e aquelas fundamentadas no método fônico, por parte das esferas Federal, Estadual e municipal. A presença de conciliações de perspectivas de alfabetização em nosso país colabora para pensarmos que o MEC tratou (tem tratado) o ensino da leitura e da escrita, em tempos de letramento, como um produto, uma mercadoria. E por que razão? Pelo fato de ter sido condizente com as intencionalidades da economia mundial sobre nossa escola/país. Até 2022 o Brasil necessita provar que cumpriu (mais) um dos principais itens da agenda neoliberal, qual seja: apresentar para as instâncias da economia mundial um Ideb 6,0. Uma meta/dado quantitativo que parece que não têm traduzido melhorias para a escola brasileira, desde que foi proclamado, pelo discurso oficial, no início da década anterior. O letramento caiu como uma luva, nesta direção, pois pretende formar minimamente leitores e escritores, o suficiente para que possam fazer as avaliações que poderão colocar os empresários brasileiros em evidencia diante das discussões da economia mundial. Neste contexto está idealizado, pelo letramento, a constituição de alfabetizados funcionais.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/2152
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Educação
dc.publisher.departmentCentro de Educação
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação
dc.rightsopen access
dc.subjectEducational policyeng
dc.subjectAlphabetizationeng
dc.subjectLiteracyeng
dc.subjectPolítica educacionalpor
dc.subject.br-rjbnAlfabetização
dc.subject.br-rjbnLetramento
dc.subject.br-rjbnPolíticas públicas
dc.subject.cnpqEducação
dc.subject.udc37
dc.titlePropostas e práticas de alfabetização em uma turma de segundo ano do ensino fundamental no município de Vila Velha/ES
dc.typedoctoralThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_6206_VANILDO STIEG.pdf
Tamanho:
5.75 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: