"Eu acho que mudei o meu jeito de trabalhar" : atividade docente e renormatização e saúde em diálogos inacabados

dc.contributor.advisor-co1Debenetti, Carmen Inês
dc.contributor.advisor1Barros, Maria Elizabeth Barros de
dc.contributor.authorCorreia Junior, José Agostinho
dc.contributor.referee1Ferraço, Carlos Eduardo
dc.contributor.referee2Zamboni, Jésio
dc.contributor.referee3Muniz, Helder Pordeus
dc.contributor.referee4Rodrigues, Heliana de Barros Conde
dc.date.accessioned2018-08-01T23:37:13Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:37:13Z
dc.date.issued2018-04-23
dc.description.abstract"[...] I think I've changed my way [of working]. Who knows one day we learn." These are just one of several statements by Mariana, a Science teacher at the public school system of Grande Vitória – Espírito Santo State, who participated in this research (inspired by cartography) that aims to know how teachers create other ways of living and working. It was possibile by means of a device called confrontationconversation that can to access to the dimensions of activity and professional gender and style, key concepts of the Clinic of Activity, methodologicaltheoretical tolls with which we are allied. This device is inspired by the simple self-confrontation and cross-self-confrontation of Yves Clot et al. Indirect method of inducing dialogue, selfconfrontation enables workers to discuss the work processes of which they are intrinsically embedded. From a confrontationconversation (simple) between Agostinho and Bernadeth - researcher of the Worker's Health Formation and Investigation Program (WHFIP/Ufes), another confrontationconversation took place (crossed) between him and Mariana. The most issues emerged from the dialogues with the science teacher stand out: the disciplinary control of the class and the didactic strategies used in the classes. It was verified that the conversation problematized, not much, the learning policies that move against the hegemonic arborescent / transposed models, based on the representation of a priori preexisting world. Nevertheless, the dialogue has brought to the discussion so many other questions concerning the work and the workers life. Among them, the production of health and subjectivities as an effect of renormalization, that is, of the capacity of the living (in / with the collective) to create new norms or to modify existing ones in the face of infidelities of the environment in constant variation. The teaching activity (as well as research) as an inventive and generic and stylistic process overcomes any attempt to enclose the work by mere prescriptions and automatisms. Starting from this éthos-activity, the writing policy of this work unfolds in the aesthetics of the experiment (renormatiz) action, having as inspiration of the abecedary of Gilles Deleuze, French philosopher and one of the intercessors of this research. It should be emphasized that the dialogues on work / teaching activity are unfinished as they are constantly fueled by the teachers experiences.eng
dc.description.abstract"Creo que he cambiado mi forma [de trabajar]. Una hora la aprende ". Esas son una de las diversas declaraciones de Mariana, profesora de Ciencias de escuelas publicas de la Grande Vitória - Espírito Santo, participante de esta investigación (de inspiración cartográfica) que tuvo como objetivo conocer el modo como los docentes crean formas de vivir y trabajar. Por medio de un dispositivo llamado confrontoconversación, fue posible tener acceso a las dimensiones de la actividad y del género profesional y del estilo en la docencia, conceptos clave de la clínica de la actividad, herramienta metodológico-teórica con la que nos alianzamos. Tal dispositivo tiene como inspiración la autoconfrontación simple y la autoconfrontación cruzada de Yves Clot y colaboradores. El método indirecto inductor del diálogo, la autoconfrontación permite a los trabajadores discutir sobre los procesos de trabajo en los que están intrínsecamente imbricados. A partir de una confrontación-conversación (simple) entre Agostinho y Bernadeth - investigadora del Programa de Investigación y Formación en Salud del Trabajador (Pfist / Ufes), se produjo otra confrontación-conversación (cruzada) entre él y Mariana. Entre las principales cuestiones surgidas a partir de los diálogos con la profesora de Ciencias, se destacan el control disciplinario de clase y las estrategias didácticas utilizadas en las clases. Se verificó que la conversación poco problematizó las políticas de aprendizaje que se desplazan en contra de los modelos hegemónicos arborescentes / decalcados, pautados en la representación de un mundo preexistente, dado a priori. No obstante, el diálogo convocó para el debate otras cuestiones concernientes al trabajo ya la propia vida de los trabajadores. Entre ellas, se elabora la producción de salud y subjetividades como efecto de renormatización, o sea, de la capacidad de los vivos de crear nuevas normas o modificar las ya existentes ante las infidelidades del medio en constante variación. La actividad docente (y también la de investigación), como proceso inventivo y genérico y estilístico, supera cualquier intento de encerramiento del trabajo por meras prescripciones y automatismos. A partir de esa éthos-actividad, la política de escritura de esta investigación se desdobla en la estética de la experimentación (renormatiz) acción, teniendo como inspiración el abecedario de Gilles Deleuze, filósofo francés y uno de los intercesores de esta investigación. Cabe subrayar que los diálogos con el trabajo docente, desde el punto de vista de la actividad, son inacabados, ya que están constantemente abastecidos por las experiencias de los profesores.spa
dc.description.resumo“Eu acho que mudei o meu jeito [de trabalhar]. Uma hora a gente aprende”. Essas são apenas uma das diversas falas de Mariana, professora de Ciências da rede pública de ensino da Grande Vitória – Espírito Santo, participante desta pesquisa (de inspiração cartográfica) que teve como objetivo conhecer o modo como os docentes criam formas de viver e trabalhar. Por meio de um dispositivo chamado confrontoconversação foi possível ter acesso às dimensões da atividade e do gênero profissional e do estilo na docência, conceitos-chave da clínica da atividade, ferramenta metodológico-teórica com a qual nos aliançamos. Tal dispositivo tem como inspiração a autoconfrontação simples e a autoconfrontação cruzada de Yves Clot e colaboradores. Método indireto indutor do diálogo, a autoconfrontação possibilita aos trabalhadores discutir sobre os processos de trabalho nos quais estão intrinsecamente imbricados. A partir de uma confrontoconversação (simples) entre Agostinho e Bernadeth – pesquisadora do Programa de Investigação e Formação em Saúde do Trabalhador da Universidade Federal do Espírito Santo (Pfist/Ufes), produziu-se uma outra confrontoconversação (cruzada) entre Agostinho e Mariana. Dentre as principais questões emergidas a partir dos diálogos com a professora de Ciências, destacam-se o controle disciplinar de turma e as estratégias didáticas utilizadas nas aulas. Verificou-se que a conversa pouco problematizou as políticas de aprendizagem que se deslocam na contramão dos modelos hegemônicos arborescentes/decalcados, pautados na representação de um mundo preexistente, dado a priori. Não obstante, o diálogo convocou para o debate outras questões concernentes ao trabalho e à própria vida dos trabalhadores. Dentre elas, elencase a produção de saúde e subjetividades como efeito de renormatização, ou seja, da capacidade dos vivos de criar novas normas ou modificar as já existentes diante das infidelidades do meio em constante variação. A atividade docente (e também a de pesquisa), como processo inventivo e genérico e estilístico, supera qualquer tentativa de enclausuramento do trabalho por meras prescrições e automatismos. Partindo desse éthosatividade, a política de escrita desta pesquisa desdobra-se na estética da experiment(renormatiz)ação, tendo como inspiração o abecedário de Gilles Deleuze, filósofo francês e um dos intercessores desta pesquisa. Cabe sublinhar que os diálogos com o trabalho docente, do ponto de vista da atividade, são inacabados, uma vez que estão constantemente abastecidos pelas experiências dos professores.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8621
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Educação
dc.publisher.departmentCentro de Educação
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação
dc.rightsopen access
dc.subjectTeaching workeng
dc.subjectActivityeng
dc.subjectRenormalizationeng
dc.subjectHealtheng
dc.subjectRenormatizaçãopor
dc.subjectTrabalho docentepor
dc.subjectAtividadepor
dc.subjectSaúdepor
dc.subjectTrabajo docentespa
dc.subjectActividadspa
dc.subjectSaludspa
dc.subject.br-rjbnAprendizagem - Metodologia
dc.subject.br-rjbnEnsino - Metodologia
dc.subject.br-rjbnPrática de ensino
dc.subject.br-rjbnTrabalho - Educação
dc.subject.cnpqEducação
dc.subject.udc37
dc.title"Eu acho que mudei o meu jeito de trabalhar" : atividade docente e renormatização e saúde em diálogos inacabados
dc.typemasterThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_12149_Dissertação de Mestrado - José Agostinho Correia Junior.pdf
Tamanho:
7.82 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: