As universidades brasileiras e a indução estratégica da pesquisa : o comprometimento da autonomia científica

dc.contributor.advisor1Ferraz, Ana Targina Rodrigues
dc.contributor.authorRibeiro, Daniella Borges
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0001-9264-7618
dc.contributor.referee1Mari, Cézar Luiz De
dc.contributor.referee2Mendes, Jussara Maria Rosa
dc.contributor.referee3Garcia, Maria Lúcia Teixeira
dc.contributor.referee4Nakatani, Paulo
dc.date.accessioned2018-08-01T23:38:41Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:38:41Z
dc.date.issued2016-09-21
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo geral analisar de que modo a direção dada à pesquisa científica no Brasil, por meio dos editais de fomento à pesquisa do CNPq, tem afetado a produção de conhecimentos nas universidades, verificando a existência ou não de um comprometimento da autonomia científica. Trata-se de uma pesquisa documental realizada a partir de dados sobre as pesquisas que obtiveram financiamento do CNPq entre os anos de 2011 e 2014. Neste período, foram divulgados 135 editais de apoio à pesquisa por esta agência de fomento, sendo submetidas 93.367 propostas e aprovadas para fins de financiamento 24.450 (26,2%). Dos 135 editais pesquisados, 105 (77,8%) exigiam a titulação de doutor para a submissão de projetos, 128 (94,8%) eram abertos às instituições privadas (com ou sem fins lucrativos) e apenas 05 editais (3,7%) eram específicos para estabelecimentos públicos. Dos 24.450 projetos de pesquisa aceitos para financiamento, 10.724 (43,9%) foram submetidos por instituições localizadas na região sudeste e 5.670 (23,2%) no sul, sendo a USP, UFRJ, UFMG, UFRGS e UNESP as universidades com o maior número de propostas aprovadas. A grande área do conhecimento que obteve o maior quantitativo de projetos aceitos foram as ciências agrárias, com a aprovação de 3.895 (15,9%) projetos. Dos 135 editais estudados, em 126 (93,3%) havia o direcionamento do tema a ser pesquisado. Consideramos que a diferenciação institucional; a diversificação das fontes de financiamento para a produção de conhecimentos (com a disseminação da ideia de que as universidades possuem autonomia para captarem recursos no mercado); a assimetria regional e a indução realizada pelo Estado quanto às áreas e os temas a serem pesquisados comprometem a autonomia científica em nosso país. A produção de conhecimentos que poderia potencializar a satisfação das necessidades dos trabalhadores brasileiros encontra-se subordinada às necessidades da produção e do mercado em sintonia com os anseios da burguesia internacional, corroborando o nosso lugar de país periférico e dependente na economia mundial.
dc.description.sponsorshipCAPES
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8771
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Política Social
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Jurídicas e Econômicas
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Política Social
dc.rightsembargoed access
dc.subjectProduction of knowledgeeng
dc.subjectHigher education policyeng
dc.subjectScience, technology and innovation policyeng
dc.subjectScientific autonomyeng
dc.subjectProdução científicapor
dc.subjectAutonomia científicapor
dc.subjectProdução de conhecimentospor
dc.subjectPolítica de educação superiorpor
dc.subjectPolítica de ciência, tecnologia e inovaçãopor
dc.subject.br-rjbnAutonomia - Brasil
dc.subject.br-rjbnConhecimento e aprendizagem - Brasil
dc.subject.br-rjbnEnsino superior - Pesquisa - Brasil
dc.subject.br-rjbnEnsino superior - Finalidades e objetivos - Brasil
dc.subject.br-rjfgvbCiência e Estado
dc.subject.cnpqServiço Social
dc.subject.udc32
dc.titleAs universidades brasileiras e a indução estratégica da pesquisa : o comprometimento da autonomia científica
dc.typedoctoralThesis
frapo.hasFundingAgencyCAPES
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