Análise da variabilidade espacial e temporal da pluma do Rio Doce (ES) através de sensoriamento remoto
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Data
2011-06-21
Autores
Campos, Alexandre Pelisson Manente
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Editor
Universidade Federal do Espírito Santo
Resumo
A descarga fluvial de água doce pode formar plumas que penetram no oceano costeiro e gerar fluxos de água, sedimento, nutrientes e espécies biológicas que induzem a um número de importantes processos biogeoquímicos costeiros, como aumento ou limitação da produção biológica, ciclos geoquímicos, transporte de poluentes e equilíbrio sedimentar. Assim, torna-se necessário o conhecimento da dinâmica dessas plumas para a gestão integrada entre bacias hidrográficas e ambientes costeiros. A pluma do rio Doce é uma das feições oceanográficas mais proeminentes na plataforma continental do Estado do Espírito Santo, mas sua dinâmica ainda é pouco conhecida. Visando contribuir com informações sobre a variabilidade espaço temporal dessa pluma, o presente estudo utilizou 33 imagens de satélite dos sensores Landsat 5 e 7 e CBERS 2 e 2B para identificar os principais padrões de distribuição superficial da pluma no ambiente marinho os quais foram correlacionados com dados de vazão fluvial (nas 33 imagens) e vento (em 14 imagens). As áreas de pluma variaram entre 0,23 e 29,1 km² com boa correlação com a vazão e foram obtidos cinco padrões de distribuição superficial das plumas: 1) Sem padrão de dispersão comum; 2) Sem padrão de dispersão comum com presença de circulação ciclônica ao sul da desembocadura; 3) Protuberância circular orientada entre SE e S / fluxo anexo para o norte da desembocadura; 4) Dispersão radial a partir da desembocadura e 5) Deslocada para o norte com pequena ou nenhuma dispersão para o sul da desembocadura. De maneira geral, os ventos do quadrante norte auxiliam no espalhamento da pluma para sul e os ventos do quadrante sul limitam esse espalhamento, sendo que alguns indícios indicam que a pluma do rio Doce tenha um espalhamento superficial no ambiente marinho.
Descrição
Palavras-chave
Padrões de distribuição superficial das plumas , Vazão fluvial , Vento