Atlantique: amor como política, espiritualidade anticolonial e suas cartografias afetivas

dc.contributor.advisor1Alves, Gabriela Santos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5801228543473679
dc.contributor.authorGhil, Roger Gomes
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000000276997981
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1093241483346484
dc.contributor.referee1Ferreira, Sergio Rodrigo da Silva
dc.date.accessioned2024-05-29T20:55:11Z
dc.date.available2024-05-29T20:55:11Z
dc.date.issued2023-08-25
dc.description.abstractA partir da obra cinematográfica de longa-metragem Atlantique (Mati Diop; Bélgica, França e Senegal; 2019), analisada sob a ótica da corrente filosófica Oxunismo (AKOTIRENE, 2019), investigaremos como são criados espaços perecíveis de liberdade (BRASILEIRO, 2022) no contexto colonial necropolítico e epistemicida (MBEMBE, 2018) através de uma política de intimidade interespecífica que desenvolve a presença de um “olhar opositor” (HOOKS, 2019), o acesso à memória (FERREIRA DA SILVA, 2019) e à ancestralidade (lembrança), e agenciam uma performance anticolonial feminina que reivindica, estetiza, gesta e concebe novos territórios (cartográficos e afetivos) diaspóricos e ecológicos (GRIJALVA, 2020). Apontamos que pensar o território a partir do corpo negro é entender que este corpo - devido a sequestros e diásporas – assume o papel de abrigo da ancestralidade que, ao ser acessada pelos processos de intimidade (SOMÉ, 2007) com essas espiritualidades anticoloniais aponta a forja de uma nova história. Propomos, ainda, a primordial função das mulheres negras e das práticas amorosas como gestos de cura (HOOKS, 2020), no movimento de manutenção da memória dentro dos processos migratórios. A partir de uma epistemologia e metodologia livre e despossuída (HARVEY, 2014), torna-se fundamento teórico a vida cotidiana, o que possibilita a aproximação com a diretora da obra (FREITAS, 2021) e a incorporação espelhada de uma cartografia afetiva que nos transborda em cinema.
dc.description.resumoA partir da obra cinematográfica de longa-metragem Atlantique (Mati Diop; Bélgica, França e Senegal; 2019), analisada sob a ótica da corrente filosófica Oxunismo (AKOTIRENE, 2019), investigaremos como são criados espaços perecíveis de liberdade (BRASILEIRO, 2022) no contexto colonial necropolítico e epistemicida (MBEMBE, 2018) através de uma política de intimidade interespecífica que desenvolve a presença de um “olhar opositor” (HOOKS, 2019), o acesso à memória (FERREIRA DA SILVA, 2019) e à ancestralidade (lembrança), e agenciam uma performance anticolonial feminina que reivindica, estetiza, gesta e concebe novos territórios (cartográficos e afetivos) diaspóricos e ecológicos (GRIJALVA, 2020). Apontamos que pensar o território a partir do corpo negro é entender que este corpo - devido a sequestros e diásporas – assume o papel de abrigo da ancestralidade que, ao ser acessada pelos processos de intimidade (SOMÉ, 2007) com essas espiritualidades anticoloniais aponta a forja de uma nova história. Propomos, ainda, a primordial função das mulheres negras e das práticas amorosas como gestos de cura (HOOKS, 2020), no movimento de manutenção da memória dentro dos processos migratórios. A partir de uma epistemologia e metodologia livre e despossuída (HARVEY, 2014), torna-se fundamento teórico a vida cotidiana, o que possibilita a aproximação com a diretora da obra (FREITAS, 2021) e a incorporação espelhada de uma cartografia afetiva que nos transborda em cinema.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/12357
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Comunicação e Territorialidades
dc.publisher.departmentCentro de Artes
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades
dc.rightsopen access
dc.subjectAnticolonialidade
dc.subjectEspiritualidade
dc.subjectTerritório
dc.subject.cnpqComunicação
dc.titleAtlantique: amor como política, espiritualidade anticolonial e suas cartografias afetivas
dc.typemasterThesis
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