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- ItemA extensão universitária na formação docente e na prática escolar: o caso do “Demografia UFES”(Universidade Federal do Espírito Santo, 2023) Ribeiro, Jhonatan Telles; Dota, Ednelson Mariano; https://orcid.org/0000-0002-8726-0424; http://lattes.cnpq.br/9655853731005120Este trabalho tem como objetivo investigar a contribuição do projeto de extensão "Demografia UFES" para a atuação dos professores em sala de aula e para a formação docente do extensionista envolvido. Utilizando uma abordagem metodológica que combina métodos qualitativos e quantitativos, a pesquisa busca analisar os impactos do projeto, identificar possíveis modificações e sugestões de aprimoramento, além de promover uma maior proximidade entre a iniciativa e a educação básica e o ensino superior. A justificativa para este estudo reside na importância de compreender de que forma o projeto de extensão contribui para a atuação dos professores em sala de aula e para a formação docente do extensionista, visando o fortalecimento da formação dos extensionistas. A metodologia empregada inclui revisão bibliográfica, aplicação de questionário e reflexão pessoal por um relato de experiência, proporcionando uma análise abrangente dos resultados obtidos. Os resultados esperados abrangem a compreensão dos impactos e da utilização do projeto de extensão, a identificação de boas práticas e desafios, bem como a elaboração de recomendações para aprimorar e expandir o projeto. Em síntese, este trabalho destaca a relevância dos projetos de extensão na formação docente e na atuação em sala de aula, enfatizando sua importância para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem e fortalecer a relação entre a universidade e a comunidade.
- ItemAs diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial de professores para a educação básica (2019) no Brasil e a sua relação com a composição de uma nova força de trabalho docente(Universidade Federal do Espírito Santo, 2023) Paes, Murillo Rodrigues; Moraes, Lívia de Cássia Godoi; https://orcid.org/0000-0001-8284-6605; http://lattes.cnpq.br/6183475552707235O presente trabalho busca compreender como as mudanças encetadas pela aprovação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores (DCN-FP) para a Educação Básica incidem diretamente sobre o processo de reprodução da força de trabalho docente. A realização desta pesquisa se justifica pelo seu mérito de interrogar a pertinência de tal política para o campo educacional como um todo. Tendo em vista o fato de que ao longo dos últimos anos algumas contrarreformas educacionais têm sido impostas aos sistemas de ensino pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e que algumas delas, inclusive, contribuíram para a criação das atuais DCN-FP, contrariando as recomendações das entidades representativas das trabalhadoras(es) do magistério. Trata-se de uma pesquisa analítico-bibliográfica, para a qual a produção de dados valeu-se de análises documentais e de revisão de literatura. Os resultados averiguados apontam para o fato de que, ainda que as novas DCN-FP pareçam representar avanços importantes e recuperar pautas ou reinvindicações históricas dos movimentos de educadores, do ponto de vista prático, a referida legislação não é capaz de incorporar melhorias substantivas ao processo de reprodução da força de trabalho docente e tão pouco contribui para a efetivação de uma política de valorização destes profissionais.
- ItemCapitalismo e pandemia: ensaio sobre uma sociedade produtora de pandemias(Universidade Federal do Espírito Santo, 2020) Santos, Artur Bastos; Boechat, Cássio Arruda; http://lattes.cnpq.br/1336301405652757O presente trabalho tem como objetivo desvelar os processos por trás da eclosão da pandemia do vírus Sars-Cov-2, a partir das postulações do teórico Rob Wallace em seu livro Pandemia e Agronegócio: Doenças infecciosas, capitalismo e ciência. A perspectiva adotada para análise é referente ao potencial protopandêmico produzido pelo agronegócio, agente potencializador de expansão virial e ampliação de virulência, além de possuir grande contribuição para destruição de ecossistemas e o consumo de carne selvagem, facilitando o contato microbiológico de patógenos potencialmente pandêmicos. Nesse sentido, esse texto busca compreender o processo de reprodução do sistema capitalista que continua aumentando suas apostas nas externalizações dos custos ao meio ambiente numa tentativa de abocanhar uma fatia de lucro um pouco maior num processo concorrencial cego, mas contraditoriamente, esse movimento também conduz o sistema capitalista a crise ao expulsar o trabalho do processo produtivo e assim reduzindo a taxa de lucro. Devido a esse processo, o capitalismo, já se encontrava em crise antes mesmo da chegada do coronavírus, com margens de lucros cada vez mais capengas, o coronavírus uma economia debilitada, respirando por respiradores mecânicos do capital fictício, e incapaz de absorver mão de obra.
- ItemEnsino de geografia da saúde no currículo do ensino médio: uma proposição pedagógica(Universidade Federal do Espírito Santo, 2023) Uliana, Felipe Pela; Catão, Rafael de Castro; https://orcid.org/0000-0003-2837-0364; http://lattes.cnpq.br/8497053516316026A saúde é uma dimensão da nossa existência que nos acompanha toda suas fases, constituindo uma grande parcela da nossa qualidade de vida cotidiana em que as dinâmicas espaciais são fundamentais para sua compreensão e análise crítica. O objetivo central deste trabalho constitui numa proposição de inclusão do escopo temático da Geografia da Saúde no currículo do Ensino Médio, para que os escolares tenham uma possibilidade maior de enxergar o mundo e a saúde por meio da Geografia. Metodologicamente dividimos essa proposição em três etapas: a primeira abarca a revisão bibliográfica sobre a história da Geografia da Saúde e as suas relações com a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, em uma perspectiva crítica da sua elaboração; a segunda etapa associa a ligação entre as habilidades e competências descritas na BNCC e os temas do Modelo de Determinantes Sociais de Saúde; e, por último, a elaboração de materiais auxiliadores na aplicação dos conteúdos de Geografia, se baseando nos tópicos de Saúde, de modo que professores que se interessarem na aplicação do tema em sala de aula possam usá-los como ferramenta didática.
- ItemEnsino de geografia e utilização de mapas/cartografia como metodologia de aprendizagem(Universidade Federal do Espírito Santo, 2023) Silva, Laysa Gracielly Cuzzuol da; Coelho, André Luiz Nascentes; https://orcid.org/0000-0001-9068-495X; http://lattes.cnpq.br/7506224671150309A educação atravessou diversos períodos históricos e passou por várias transformações ao longo do tempo, incluindo o campo do ensino da Geografia. Em particular, o uso de mapas temáticos como prática metodológica sofreu modificações significativas. No entanto, é notável que, ao longo dessas mudanças, o uso de mapas tem se distanciado cada vez mais da realidade da sala de aula. Nesse contexto, é importante considerar os mapas como recursos facilitadores do processo de ensino-aprendizagem. Este trabalho tem como objetivo analisar as práticas didático-metodológicas relacionadas ao uso de mapas (analógicos e digitais) no ensino de Geografia. Buscamos compreender as contribuições dos mapas nas aulas de Geografia, identificar possíveis problemas de metodologia e investigar como esses recursos didáticos são utilizados nas aulas. Para alcançar esses objetivos, realizamos um levantamento bibliográfico consultando diversos autores, como Cavalcanti (2012), Castrogiovanni (2007) e Callai (2015), entre outros. Apesar de sua importância, os mapas são pouco utilizados no ensino. A Cartografia é apresentada como uma linguagem que auxilia na alfabetização geográfica dos alunos, permitindo a interpretação do espaço por meio dos mapas. A leitura de mapas é enfatizada como uma ferramenta para compreender e comunicar fenômenos geográficos. No entanto, nas salas de aula, a abordagem da Cartografia ainda é limitada ao seu conteúdo, sem explorar as habilidades cartográficas dos alunos. É importante refletir sobre práticas metodológicas que estimulem o desenvolvimento dessas habilidades em cada estudante.
- ItemO Futebol como ferramenta de ensino na Geografia(Universidade Federal do Espírito Santo, 2023) Ferreira, Guilherme Cortezini; Passos, Higor Alves; Dutra, Nathãn Elias Reis; Nogueira, Carlo Eugênio; http://lattes.cnpq.br/6048622744091377Este trabalho apresenta um relatório exploratório que investiga o potencial do futebol como uma ferramenta pedagógica para o ensino de Geografia. A proposta central é utilizar a popularidade e o interesse dos estudantes pelo futebol como um recurso para promover uma aprendizagem engajadora no contexto da geografia escolar, visto que, a participação desportiva produz um efeito positivo sobre a frequência escolar e a média final dos estudantes do ensino secundário (JacAngelo, 2003). Inicialmente, realizou-se uma revisão bibliográfica sobre as abordagens pedagógicas utilizadas no ensino de Geografia e a importância do engajamento dos alunos nas atividades educacionais. Em seguida, investigou-se a relação entre o futebol e a Geografia, explorando, entre outros aspectos, a relação entre os lugares e as identidades sociais construídas em torno do futebol, bem como os impactos socioespaciais e socioeconômicos dos megaeventos esportivos, tal como a realização de campeonatos mundiais como a Copa do Mundo FIFA de 2022, realizada no Catar. Por fim, busca-se gerar como produto, uma sequência didática para o ensino de geografia nas escolas, que sirva de auxílio para professores da rede.
- ItemO uso do setor censitário no ensino em geografia(Universidade Federal do Espírito Santo, 2024) Belloti, Gustavo Carvalho; Campos Junior, Carlos Teixeira de; https://orcid.org/0009-0001-4781-2650; http://lattes.cnpq.br/1824084960858825O presente trabalho propõe explorar as potencialidades do setor censitário como um recurso pedagógico no ensino em Geografia, com foco no Ensino Fundamental. Inicialmente, examina-se o conceito e a importância do setor censitário na coleta e análise de dados demográficos e socioeconômicos, visando identificar suas contribuições para o aprendizado dos alunos e professores, relacionando-o ao conceito de lugar no ensino em Geografia. Nessa perspectiva, a pesquisa investiga como as competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) podem ser desenvolvidas por meio da utilização do setor censitário, destacando sua aplicabilidade no contexto escolar. Além disso, são apresentadas algumas ferramentas, como a Ferramenta Panorama - Censo 2022, a PGI - Plataforma Geográfica Interativa e o Google Earth, que estão relacionadas às geotecnologias e habilidades cartográficas e espaciais. Em seguida apresenta-se uma proposta de prática de utilização do setor censitário em sala de aula a partir do estudo do lugar de vivência do aluno.
- ItemOcupação Chico Prego no Centro de Vitória (ES): uma experiência pedagógica(Universidade Federal do Espírito Santo, 2025) Lobo, Daniel Inácio Ferreira; Batalha, João Victor Bastos; Zanotelli, Cláudio Luiz; https://orcid.org/0000-0002-2070-1109; http://lattes.cnpq.br/0578606908675706O presente trabalho realiza um estudo de caso sobre a Ocupação Chico Prego, em Vitória (ES), investigando sua atuação como um movimento de luta pelo direito à moradia e à cidade, bem como sua aplicabilidade didática no ensino de geografia urbana. A crise habitacional nas cidades brasileiras reflete um modelo de urbanização excludente, no qual a lógica mercadológica se sobrepõe ao direito à cidade. Em Vitória, a coexistência de imóveis ociosos e a ausência de políticas habitacionais efetivas aprofundam essa desigualdade, tornando o Centro de Vitória um espaço propício para a emergência de movimentos de ocupação. A Ocupação Chico Prego surgiu em 2017, formada por famílias em situação de vulnerabilidade social e apoiadas por outros movimentos, como o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e as Brigadas Populares. Desde então, o movimento realizou diversas ocupações em imóveis ociosos na cidade de Vitória, em especial no Centro. O movimento reivindica o cumprimento da função social da propriedade e pressiona o poder público por soluções habitacionais concretas. Diante desse contexto, este estudo propõe a seguinte questão: como a experiência concreta da Ocupação Chico Prego pode ser utilizada didaticamente no ensino de geografia urbana escolar? Parte-se da hipótese de que a Ocupação Chico Prego pode ser um recurso didático valioso, permitindo a contextualização de conteúdos sobre urbanização desigual, conflitos socioespaciais e práticas de cidadania. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica, análise documental, entrevistas e pesquisa de campo. Foram consultadas obras sobre produção do espaço urbano, estudos acadêmicos e reportagens sobre a trajetória do movimento, além de levantamentos sobre o déficit habitacional, imóveis ociosos e produção imobiliária no Espírito Santo, na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) e em Vitória. O estudo incluiu visitas aos imóveis ocupados e uma entrevista com Rafaela Regina Caldeira, Coordenadora Geral do movimento. Os resultados demonstram que a luta da Ocupação Chico Prego evidencia, na prática, as contradições do processo de urbanização e permite aproximar os estudantes da realidade local. No entanto, desafios estruturais no ensino de Geografia, como a rigidez curricular da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a padronização dos materiais didáticos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), limitam a abordagem de temas contemporâneos e específicos de cada localidade. Diante disso, propõe-se uma sequência didática voltada para o 8º ano do Ensino Fundamental, utilizando o movimento como estudo de caso para estimular o pensamento crítico e a análise socioespacial. Conclui-se que a Ocupação Chico Prego vai além da luta por moradia: representa um espaço de resistência e construção coletiva, onde a organização comunitária e a solidariedade desafiam as estruturas que perpetuam desigualdades. No ensino de Geografia, sua abordagem didática possibilita o desenvolvimento de uma educação crítica e cidadã, capaz de sensibilizar os estudantes para as dinâmicas que moldam as cidades e promover reflexões sobre justiça social e direito à cidade.
- ItemTerritórios negros na cidade de Vitória-ES (2024): proposta de circuito para aula de campo de geografia(Universidade Federal do Espírito Santo, 2024) Souza, Aingrid Fabiane de; Boechat, Cássio Arruda; http://lattes.cnpq.br/1336301405652757O trabalho apresenta o resultado de uma investigação, por meio de pesquisa documental, que tem por objetivo identificar os territórios negros (que resistiram e resistem) existentes atualmente na cidade de Vitória-ES e sugestionar um roteiro para aula de campo de geografia com possibilidades de diálogo interdisciplinar com história, artes, sociologia e relações étnico raciais, com potencialidade de ser adotado com turmas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior, pois permite diversas abordagens. Não é objetivo da pesquisa esgotar o tema e apontar todos os possíveis territórios, uma vez que tal empreitada é impossível, seja pela fonte de pesquisa documental, seja pela necessidade de resguardar práticas religiosas de matriz africana expostas frequentemente a violência motivada pela intolerância religiosa, racismo e pré-conceitos. A realização de uma aula de campo por um circuito de territórios negros na cidade de Vitória-ES proporcionará aos alunos uma experiência educativa rica e multifacetada. Essa prática não apenas complementará o conhecimento teórico, mas também promoverá uma conexão significativa com a cidade e com a realidade social e cultural dos locais visitados, contribuindo para uma formação mais completa e reflexiva dos estudantes. Para os fins desta pesquisa, adotaremos a concepção de território negro relacional proposto por Pedrosa (2023) que dialoga com os conceitos de território e territorialidade abordados por Milton Santos (2000) e Haesbaert (2004). Entendemos o território negro como os diversos espaços ocupados pela população negra, variando em escalas e contextos, demarcados por limites que nem sempre são fixos, reconhecidos e caracterizados pela coletividade que os conforma. Incluem-se tanto os espaços que a população negra frequenta e utiliza para sociabilidade e práticas culturais quanto os monumentos e edificações que evocam simbolicamente a presença ou a memória negra. A breve análise histórica e demográfica da cidade de Vitória, ES, revela um padrão persistente de segregação e exclusão da população negra que se estende desde o período colonial até os dias atuais. Desde a chegada dos africanos escravizados até o presente momento, a população negra em Vitória tem enfrentado uma trajetória marcada por dificuldades socioeconômicas e desigualdades. Apesar de representarem mais de 50% da população de Vitória, os negros e pardos continuam a residir predominantemente em bairros com menor valorização econômica. A concentração significativa da população negra em áreas como o bairro da Piedade e nas regiões administrativas de São Pedro, Santo Antônio, Goiabeiras e Grande Maruípe, em contraste com sua escassez em bairros de maior poder econômico, sublinha a persistência de desigualdades espaciais. Conclui que os processos raciais são fenômenos que imprimem suas marcas no espaço geográfico e propor a realização aulas de campo pelo circuito resgata, registra, traz visibilidade e valoriza a história e a presença comunidade negra e sua existência na cidade de Vitória-ES.