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    Paisagens colonizadas na América Latina
    (Edufes, 2024) Souza, João Wesley de (Org.)
    Centrado no tema do processo de colonização que envolve as matrizes ibéricas e a América latina, no que diz respeito ao transito de espécies nativas entre Europa, suas colônias e o novo mundo, este escrito busca estudar a paisagem urbana em alguns países da América, onde as arvores nativas foram substituídas por espécies oriundas das matrizes colonizadoras e também trazidas de outras colônias. Tal esforço de investigação e texto objetiva a construção de um diagnóstico descentralizado através do olhar de artistas pesquisadores, um caleidoscópico com múltiplos entendimentos sobre esta problemática, visando sustentar futuramente, novas proposições de projeto para parques e jardins que possam em tese, escapar dos modelos eurocêntricos levados a cabo durante o processo de colonização. Para responder a amplitude deste desafio, contamos com colaboradores situados no Brasil, México, Chile, Colômbia e Espanha. Neste sentido buscaremos apresentar a “diferença como principio”, posto que as distintas paisagens em questão, como construções culturais que são, estariam ligadas aos modos exclusivos de recepção de cada sujeito-colaborador.
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    Arte hacker : linguagens e materialidades da diferença tecnológica
    (Edufes, 2024) Hora, Daniel de Souza Neves
    Este livro trata da constituição de uma teoria da artemídia amparada pela estética e a filosofia contemporânea da diferença. Com essa fundamentação, propomos conceitos relativos os aspectos sensoriais de produções artísticas orientadas pela livre exploração e a transgressão da tecnologia, conforme a chamada cultura hacker. Nosso objetivo é contribuir para uma teoria crítica capaz de lidar efetivamente com as influências da tecnologia informacional sobre a qualidade fenomênica e política do que se considera artístico, em conexão com as controvérsias em torno da ação hacker. Para isso, assumimos que hackear é produzir diferença, conforme McKenzie Wark. Em retrospectiva, revisamos então os paradigmas da heterologia de Jacques Derrida e de Gilles Deleuze. Compomos assim um sistema de análise em que a desconstrução da linguagem derridadiana se conjuga com o empirismo transcendental deleuziano. Esse sistema é empregado no exame de um conjunto selecionado de trabalhos de arte (de nomes como Jodi, Eva & Franco Mattes, Lucas Bambozzi, Electronic Disturbance Theater e Critical Art Ensemble), além de sua respetiva documentação – textos, comentários e registros multimídia e demais informações agregadas à circulação em suportes físicos e virtuais. Submetemos esses dados a um processo de interpretação de linguagem e especulação materialista. Os resultados indicam a relevância da interação objetiva-subjetiva que é intrínseca à transdução entre o código computacional (software) e sua corporificação eletrônica (hardware). Essa situação se expressa em interceptações, pirataria, coletivismo, acidentalidade, transitoriedade territorial e práticas ativistas intermediárias entre linguagem e biopolítica.
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    A longevidade de forma urbana
    (Edufes, 2024) Botechia, Flavia Ribeiro
    Este fragmento da tese, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, insere-se no campo teórico da morfologia urbana, o qual considera a cidade como um objeto passível de ser estudado, no tempo, a partir de sua forma física ordinária. Com isso, faz uma investigação acerca dos elementos urbanos de maior longevidade, adotando como chave de interpretação a noção de persistências morfológicas. Considerando esse objetivo proposto, o objeto da tese é o processo morfológico de estagnação do traçado urbano, trabalhando com a hipótese de que os elementos públicos e bidimensionais, em especial a rua, são os mais duradouros. Optou-se por prosseguir com essa proposta a partir do estudo de caminhos primitivos e preexistentes, analisando um eixo viário suburbano localizado na porção nordeste da cidade de Vitória, Espírito Santo, denominado Eixo Maruípe. A estratégia metodológica adotada está amparada no método hipotético-dedutivo e nas abordagens morfológicas histórico-geográfica e tipológico-processual, empregando procedimentos de comparação, de análise estrutural e do hiperdesenho.
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    Pesquisas e estudos em gênero e sexualidade
    (Edufes, 2024) Guerra, Valeschka Martins; Camargo, Cynthia Perovano
    A presente obra ‒ intitulada Pesquisas e estudos em gênero e sexualidade ‒ surgiu do encontro de diferentes olhares e abordagens acerca de aspectos diversos do gênero e da sexualidade humana. A centralidade destes na formação e vivência da nossa identidade, bem como sua expressão em nossos pensamentos, emoções e comportamentos, é de grande impacto sobre o bem-estar e a saúde mental de cada indivíduo. A temática da sexualidade atravessa a experiência humana, apesar de todas as limitações e tabus que a cercam. Abrir espaços para conversar sobre esse tema, ouvindo populações diversas sem preconceitos, pode colaborar para uma ampliação do nosso arcabouço teórico e prático como pessoas e profissionais, contribuindo para vivências mais saudáveis. Nesse sentido, esta obra é uma coletânea de estudos que utilizam diferentes abordagens teórico-metodológicas para contribuir na construção do conhecimento sobre a sexualidade humana e sua multiplicidade de dimensões. Para tanto, seus coau tores e coautoras irão apresentar e dialogar com temas como a identidade de gênero, a homoparentalidade, o bem-estar, fantasias sexuais, satisfação e culpa sexual, infidelidade, violência sexual e apoio social.
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    Saúde coletiva : temas emergentes e análises transdisciplinares
    (Editora Universitária - Edufes, 2023) Sodré, Francis; Andrade, Maria Angélica Carvalho; Roccon, Pablo Cardozo
    A Saúde Coletiva, como movimento histórico-político e epistêmico brasileiro, se caracteriza por sua articulação de diversos campos, saberes e práticas sob perspectiva transdisciplinar. Subdividida hegemonicamente em três grandes áreas – Epidemiologia e Serviços de Saúde, Políticas, Planejamento e Gestão em Saúde e, Ciências Humanas e Sociais em Saúde, a Saúde Coletiva traz ao centro dos múltiplos olhares e análises do direito a saúde e a defesa de um Sistema de Saúde público, universal, integral e equânime para os diferentes povos que constroem o Brasil. Nesta articulação de saberes e práticas, emergem cotidianamente debates insurgentes que convocam a Saúde Coletiva como campo epistemológico, teórico e metodológico a se desafiar e reinventar-se na produção do conhecimento conciliado com as determinações sociais, históricas, políticas e culturais das necessidades em saúde. Assumindo este desafio que a obra que apresentamos “Saúde Coletiva: Temas Emergentes e Análises Transdisciplinares” se insere, reunindo pesquisadores e pesquisadoras de diferentes regiões e realidades brasileira, convocados a pensar e problematizar uma diversidade de temas atuais e necessários para avançar com a Saúde Coletiva nas produções científicas e, com a saúde pública como direito e dever do Estado brasileiro, nos cotidianos do Sistema Único de Saúde.