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    Fundamentos Teóricos da Comunicação Popular, Comunitária e Alternativa
    (Edufes, 2024) Cicilia M. Krohling Peruzzo
    O livro Fundamentos teóricos da Comunicação Popular, Comunitária e Alternativa — que entre as congruências e as especificidades da comunicação, da mídia alternativa e/ou do jornalismo popular, do comunitário, do alternativo e da mídia independente, acrescidas de outras denominações que se referem a esse fenômeno comunicacional que transborda as barreiras e os limites dos mainstream mídia e dos usos convencionais das mídias digitais corporativas — atende ao interesse crescente que essas temáticas têm desfrutado na pesquisa acadêmica no Brasil e às práticas sociais movimentadas por centenas de iniciativas. As recriações, as inovações, as dúvidas, as incógnitas, as interfaces e as exclusões ajudam a tornar essa área de estudo bastante movediça. Nesta obra, o leitor vai encontrar uma tentativa de fundamentar perspectivas epistemológicas e teóricas, mas tendo como sinalizador as práticas desenvolvidas por atores — coletivos e individuais — no exercício do direito de comunicar. São oito capí tulos que tentam reunir algumas perspectivas da práxis da comunicação no contexto dos movimentos sociais populares e comunidades cívicas, e para além deles, pois presta-se atenção também aos usos da dita mídia independente, mas conservadores extremistas, que ultrapassam os contornos da mídia emancipadora e progressista.
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    Música e matemática
    (Edufes, 2024) Gean Pierre da Silva Campos
    Esse livro tem como foco principal explorar como obras musicais de Villa-Lobos são passíveis de serem lidas ou analisadas por meio de uma racionalidade matemática. O intuito é buscar um enfoque didático – alternativa didática – para a abordagem de conceitos oriundos da Teoria dos Conjuntos, baseados nos estudos do matemático Georg Cantor (Teoria Ingênua dos Conjuntos) e nos estudos de Allen Forte (Teoria dos Conjuntos aplicada à Música). Busca-se trazer para o universo da Música e da Matemática ambas as teorias, por meio de um enfoque transdisciplinar, e situar o saber em regiões em que o aspecto afetivo já adquiriu níveis capazes de dar sentido ao conhecimento e propiciar a assimilação de significados relacionados à outra área. Em busca desses objetivos, e ainda estudar possíveis indicações das relações entre Matemática e Música em um cenário didático/pedagógico, essa obra lança mão da afetividade, transdisciplinaridade e pensamento analógico como forma de articular áreas aparentemente distantes, mas com forte semelhança em suas estruturas. Esse estudo pretende explorar (1) trabalhos que usaram a Teoria dos Conjuntos em análises de obras de Villa-Lobos, (2) processos criativos e composicionais presentes em obras musicais de Villa-Lobos, (3) técnicas matemáticas de análise musical, (4) tipos e estruturas matemáticas que possam auxiliar em análises musicais e verificar de que maneira a racionalidade matemática está presente na composição musical. Ao pesquisar trabalhos que usaram a Teoria dos Conjuntos em análise musical de obras de Villa-Lobos essa obra preenche uma lacuna na teoria musical e evidencia estruturas matemáticas que auxiliam na análise musical, mostrando a presença da racionalidade matemática. Uma das grandes contribuições desse trabalho é estabelecer relações de analogia entre conteúdos do currículo da matemática, frequentemente traduzidos por códigos numéricos, e aspectos da área musical, reconhecidos por sons.
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    Livros, leitura & literatura : reflexões de escritores, leitores, pesquisadores e professores
    (Edufes, 2024) Maria Amélia Dalvi; Cleonara Maria Schartz; Marta Passos Pinheiro
    Este livro é fruto tanto do trabalho do grupo de pesquisa “Literatura e Educação” (DGP/CNPq) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização, Leitura e Escrita, quanto de parcerias interinstitucionais, com estudiosos e escritores convidados – e a alguns dos quais abertamente pedimos licença para republicação de textos seus que, ao longo dos anos de funcionamento do grupo e do núcleo, inspiraram e fundamentaram nossas discussões. Os trabalhos científicos que constituem este livro são fruto de pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado financiadas com bolsas da Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Outros, como o artigo de abertura, decorrem de projetos específicos que concorreram a editais de fomento e foram contemplados. Alguns outros textos, porém, assumem a forma de depoimento pessoal – de modo que decorrem do desejo e da paixão dos autores pelas questões aqui implicadas: esses, talvez, não sofram o prejuízo dessa distância. Há pelo menos 3 categorias de trabalhos: a) artigos científicos; b) depoimentos e textos memorialísticos; e c) reflexões de escritores, professores e leitores sobre o próprio ofício. Entendemos que essa multiplicidade de olhares contribui para uma compreensão mais larga acerca das interrelações entre livros, leitura e literatura, que foi o que, desde o início, esteve em mira.
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    Paisagens colonizadas na América Latina
    (Edufes, 2024) Souza, João Wesley de (Org.)
    Centrado no tema do processo de colonização que envolve as matrizes ibéricas e a América latina, no que diz respeito ao transito de espécies nativas entre Europa, suas colônias e o novo mundo, este escrito busca estudar a paisagem urbana em alguns países da América, onde as arvores nativas foram substituídas por espécies oriundas das matrizes colonizadoras e também trazidas de outras colônias. Tal esforço de investigação e texto objetiva a construção de um diagnóstico descentralizado através do olhar de artistas pesquisadores, um caleidoscópico com múltiplos entendimentos sobre esta problemática, visando sustentar futuramente, novas proposições de projeto para parques e jardins que possam em tese, escapar dos modelos eurocêntricos levados a cabo durante o processo de colonização. Para responder a amplitude deste desafio, contamos com colaboradores situados no Brasil, México, Chile, Colômbia e Espanha. Neste sentido buscaremos apresentar a “diferença como principio”, posto que as distintas paisagens em questão, como construções culturais que são, estariam ligadas aos modos exclusivos de recepção de cada sujeito-colaborador.
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    Arte hacker : linguagens e materialidades da diferença tecnológica
    (Edufes, 2024) Hora, Daniel de Souza Neves
    Este livro trata da constituição de uma teoria da artemídia amparada pela estética e a filosofia contemporânea da diferença. Com essa fundamentação, propomos conceitos relativos os aspectos sensoriais de produções artísticas orientadas pela livre exploração e a transgressão da tecnologia, conforme a chamada cultura hacker. Nosso objetivo é contribuir para uma teoria crítica capaz de lidar efetivamente com as influências da tecnologia informacional sobre a qualidade fenomênica e política do que se considera artístico, em conexão com as controvérsias em torno da ação hacker. Para isso, assumimos que hackear é produzir diferença, conforme McKenzie Wark. Em retrospectiva, revisamos então os paradigmas da heterologia de Jacques Derrida e de Gilles Deleuze. Compomos assim um sistema de análise em que a desconstrução da linguagem derridadiana se conjuga com o empirismo transcendental deleuziano. Esse sistema é empregado no exame de um conjunto selecionado de trabalhos de arte (de nomes como Jodi, Eva & Franco Mattes, Lucas Bambozzi, Electronic Disturbance Theater e Critical Art Ensemble), além de sua respetiva documentação – textos, comentários e registros multimídia e demais informações agregadas à circulação em suportes físicos e virtuais. Submetemos esses dados a um processo de interpretação de linguagem e especulação materialista. Os resultados indicam a relevância da interação objetiva-subjetiva que é intrínseca à transdução entre o código computacional (software) e sua corporificação eletrônica (hardware). Essa situação se expressa em interceptações, pirataria, coletivismo, acidentalidade, transitoriedade territorial e práticas ativistas intermediárias entre linguagem e biopolítica.